30 de abr. de 2010

Males do cigarro
Não é novidade nenhuma que tenho PAVOR de cigarros, pois sei o quanto é prejudicial a saúde de quem fuma e de quem fuma passivamente, por isso resolvi escrever sobre isso no meu blog...

PARE JÁ DE FUMAR!!!

Bjos e ótimo findi!!!

Na maior parte das vezes, quem começa a experimentar o cigarro ou não sabe o que está fazendo ou não tem a real dimensão de todo o mal que ele provoca no organismo. É difícil pensar que se uma pessoa visse fotos de algumas consequências do consumo do tabaco ou lesse sobre o que a fumaça do cigarro causa ao corpo, resolveria fumar mesmo assim.

Vamos deixar claro aqui que ao falar em tabaco uso o termo “cigarro” porque é o mais conhecido e, por isso, fácil de associar. No entanto, é bom saber que todo tipo de uso do tabaco causa o mesmo mal: seja o cigarro, o cachimbo, o charuto, o rapé, a folha etc. Mas, primeiro, é preciso corrigir alguns conceitos. Quem pensa saber que o cigarro faz mal porque a nicotina é a “vilã” se engana. A pobre da nicotina é só uma dentre as 4.700 substâncias tóxicas comprovadas no cigarro. Dentre elas, há substâncias químicas e até substâncias radioativas.

O primeiro impacto que seu corpo sofre com o cigarro é com a fumaça: seja no caso do fumante que a aspira por vontade própria, seja no caso do fumante passivo, que forçosamente tem que conviver com a fumaça que sai da ponta do cigarro ou da boca do fumante. A nicotina em si demora só 10 segundos para chegar ao cérebro do fumante e trazer o efeito relaxante, que é provocado pela liberação de um entre tantos hormônios no organismo chamado dopamina, estimulante que dá sensação de prazer e motivação.

A ida ao cérebro e o efeito são rápidos, mas as consequências ao passar pelo corpo são graves. Primeiro, a fumaça entra pelas vias respiratórias, entrando em contato com cílios e vasos da traqueia, brônquios etc. Com o tempo, a fumaça corrói os cílios do aparelho respiratório, fazendo com que eles não consigam mais manter bactérias e invasores do organismo afastados, facilitando assim problemas respiratórios crônicos.

Ao mesmo tempo, as substâncias que saem dos brônquios e caem na corrente sanguínea passam pelos nossos vasos, facilitando o acúmulo de gordura, o que acaba impedindo a circulação correta do sangue no organismo. Isso traz duas graves conseqüências: uma são as gangrenas, que obrigam as pessoas a amputarem partes de seus corpos pela má circulação do sangue, e a outra é a falta de oxigenação nos órgãos.

Que fique bem claro que todo o nosso corpo, desde as minúsculas células até a nossa pele, que fica na parte de fora, precisa de oxigênio para sobreviver. Como ele consegue isso? Quando respiramos, as hemoglobinas, que ficam no sangue, se agarram ao oxigênio que absorvemos e o levam a todas as partes do organismo. Oxigênio não é gás carbônico. Fumaça de cigarro tem muito gás carbônico. E para o nosso azar, as hemoglobinas têm mais facilidade de carregar gás carbônico do que oxigênio. O que acaba acontecendo é que quando o corpo inala a fumaça do cigarro, as hemoglobinas se agarram no gás carbônico, levando-o às células e órgãos que, quando recebem as benditas, opa, não encontram o oxigênio que precisam ou apenas uma pequena porção dele. Falta de oxigênio leva à falência de todo e qualquer órgão, e eventualmente à morte.

É, cigarro é ruim para o aparelho respiratório, para a respiração dos órgãos do nosso corpo e para a circulação do sangue. Só isso? Não. Diversos tipos de cânceres já estão relacionados ao uso do tabaco, como câncer de pulmão, de boca, de nariz, de língua etc. Grávidas fumantes expõem seus bebês a todas as substâncias do cigarro. Alguns já nascem com doenças respiratórias, e a maioria estará suscetível a todas as complicações do cigarro. Em casos mais graves, a quantidade de cigarros fumados foi tamanha, que se chegou a encontrar alcatrão nos fios de cabelo do recém-nascido.

Junto com toda a agressão sofrida pelo organismo, o tabaco ainda tem o agravante de causar dependência. Isso porque os hormônios e outras substâncias que a nicotina libera no organismo, e que trazem tanta sensação de prazer e motivação, acabam perdendo efeito rápido, normalmente em torno de 10 a 20 minutos. Quando esse nível de hormônios ou o efeito da nicotina cai, o fumante sente uma necessidade desesperada de repor a sensação. Isso porque a falta do hormônio causa o dobro do efeito da presença dele no corpo, ou seja, falta de dopamina provoca depressão, tristeza, nervosismo, ansiedade, em doses ainda maiores. E aí, depois que já ficou dependente, nem que o fumante, agora que sabe dos efeitos do cigarro, queira parar, conseguirá facilmente. A estimativa é de que apenas 5% dos fumantes consigam parar de fumar sem ajuda profissional.

“Certo, quem sabe o cigarro faça mesmo muito mal. Mas eu não fumo. Não preciso me importar.” Isso não é completamente verdade. Por acaso você fica perto de algum amigo que fuma? Na sua casa seus pais fumam? Em barzinhos, boates etc., você avista pessoas fumando? Então, sinto lhe dizer, mas você também é uma vítima do tabaco. Há estudos comprovados de que o fumante passivo, que é a pessoa que está exposta à fumaça do tabaco, tem o dobro de chances de ter câncer, problemas respiratórios e muitas outras doenças do que uma pessoa que não se expõe à fumaça do cigarro.

Isso porque o fumante passivo acaba fumando a fumaça não filtrada. Como assim? Teoricamente, o fumante que fuma traga uma substância que antes passa pelo filtro do cigarro (aquela parte amarela na ponta que fica na boca). Não que isso adiante algo efetivamente, mas ainda assim é diferente do que simplesmente queimar tudo ali e inalar. O fumante passivo respira a fumaça que queima da ponta do cigarro que, além de se espalhar homogeneamente pelo ambiente, não passa pelo filtro. A dose é menor do que no caso do fumante, mas o estrago é notoriamente alto.

Por isso, defenda seu direito de um ar sem poluição, um ambiente livre do tabaco. Já que você escolheu não usar a droga, por que precisaria se expor às doenças que ela acarreta devido aos hábitos de outra pessoa?

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